Os militantes do Estado Islâmico utilizam o Facebook e outras redes para atrair meninas entre 12 e 16 anos. São centenas de homens trei...
Os militantes do
Estado Islâmico utilizam o Facebook e outras redes para atrair meninas entre 12
e 16 anos. São centenas de homens treinados em criar uma relação de confiança
com as jovens mulheres e coletar informações sobre elas, como a aparência
física, utilizada como instrumento de motivação aos guerrilheiros solteiros, e
o histórico de relacionamento das garotas com a família e pessoas próximas.
A situação sugere um
questionamento intrigante: se o Facebook é tão eficiente em detectar o gosto
dos usuários e oferecer publicidade com base no que as pessoas comentam na
rede, por que não usam as mesmas ferramentas para detectar este tipo de
atividade?
É perfeitamente possível
"marcar" os utilizadores que visitaram determinada(s) página(s) ou
efetuaram determinada ação. No caso do Facebook, os usuários
"marcados" são posteriormente alvo de comunicações específicas relativas
ao seu comportamento no site. Mas Mark Zuckerberg parece mais preocupado com o número de usuários e os lucros do Facebook. E não faz nada para impedir o avanço do terrorismo no mundo.
Sara Khan, ativista britânica de direitos para as mulheres muçulmanas,
diz que os jihadistas fazem agrados e declarações de amor às adolescentes pelas
redes sociais. O conflito interno que as garotas sentem, combinado com a
tendência de idolatrar celebridades e cantores de grupos teen, é um motivador
para que o guerrilheiro do EI, exposto de maneira romantizada, se torne um
objeto de desejo.
"Esse é o perigo da internet. Eles pintam uma imagem muito
romantizada da vida no Estado Islâmico, mostram uma irmandade, uma vida
maravilhosa. Essas garotas de 15 anos são muito ingênuas, elas não compreendem
que é uma propaganda mentirosa e caem", afirma Sara Khan.
É claro que o Facebook é utilizado milhões de criminosos ao
redor do mundo e, para alguns, a violação da privacidade pode representar uma
ameaça. O fato é que a rede social já vende as informações dos usuários para
empresas e lucra bilhões com isso. É a venda da privacidade consentida pelo usuário. Por que não violar a privacidade de terroristas para salvar centenas de meninas?
O Estado Islâmico mantém centenas de homens
em atividade virtual constante. Além de aliciar jovens desajustados, os membros do grupo passam 24 horas por dia comendo pizza e
seduzindo meninas ao redor do mundo com a promessa de viverem em mansões,
cercadas de luxo. As meninas atraídas se tornam escravas sexuais e são
violentadas dezenas de vezes ao longo de um dia. Tudo isso, graças à
negligência do Facebook.
Ao contrário Zuckerberg, que só quer mais dinheiro, o grupo Anonymous já declarou guerra ao Estado Islâmico. O coletivo de 'hackers' anunciou que vai perseguir os autores dos atentados em Paris.
"Estes ataques não podem ficar impunes. Vamos lançar a maior operação de sempre contra vocês. Esperem muitos ciberataques. A guerra foi declarada. Preparem-se. Não perdoamos e não nos esquecemos", ", afirmou um porta voz do grupo em vídeo divulgado na internet.
"Estes ataques não podem ficar impunes. Vamos lançar a maior operação de sempre contra vocês. Esperem muitos ciberataques. A guerra foi declarada. Preparem-se. Não perdoamos e não nos esquecemos", ", afirmou um porta voz do grupo em vídeo divulgado na internet.
@muylaerte