O superintendente da PF do PR, Rosalvo Ferreira, o delegado da PF Igor Romário de Paula e procurador de Justiça Carlos Fernandes Santos L...
O superintendente da PF do PR, Rosalvo Ferreira, o delegado da PF Igor Romário de Paula e procurador de Justiça Carlos Fernandes Santos Lima
Esta foi a conclusão a que chegou o Igor Romário De Paula, um dos
delegados que integram o grupo de elite da Operação Lava Jato.
Diante da continuidade sistêmica da corrupção no governo do PT, o
delegado afirmou que é impossível a Operação Lava-Jato conter a corrupção no
país. "É humanamente impossível a operação estancar a corrupção. Isso é
quase um desafio às instituições do país", disse o integrante da
força-tarefa da operação.
As declarações referentes às investigações da 18ª fase da Operação
Lava Jato no Ministério do Planejamento. Batizada de Pixuleco, a investigação revelou que dezenas de milhões de
reais foram arrecadados pelo operador do PT, Alexandre Oliveira Correa Romano e
repassados para Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada e
está em prisão domiciliar. Milton Pascowitch recebia o dinheiro por meio da sua
empresa, e posteriormente destinava os valores a João Vaccari Neto, tesoureiro
do PT.
De acordo com o juiz Sérgio Moro, "É possível que os
pagamentos sem causa da Consist a Milton Pascowitch e a Alexandre Romano
estejam relacionados ao benefício por ela obtido junto ao Ministério do
Planejamento", assegura o magistrado.
Visivelmente chocado com a audácia dos envolvidos, o procurador
Roberson Pozzobon confirmou que "O esquema de corrupção é grande,
sistemático e deve ser combatido de forma veemente".
@muylaerte