Os brasileiros devem ficar de olho nas eleições municipais de 2016, onde o voto pode valer milhares de empregos. Basta prestar atenção ...
Os brasileiros devem ficar de olho nas eleições municipais de
2016, onde o voto pode valer milhares de empregos. Basta prestar atenção no
comportamento das grandes empresas e nos relatórios divulgados pelas principais
instituições financeiras e agências de classificação de risco ao redor do
mundo.
A tendência é mundial. Analistas projetam que centenas de empresas pretendem transferir
parte de suas linhas de produção para países mais identificados com a economia
de Livre Mercado.
Boa parte dos investidores em atividade produtiva não se sente
segura para investir em países governados por partidos de esquerda, como
Brasil, Cuba e Venezuela. Segundo empresários, a corrupção, a alta carga
tributária e as constantes alterações no mercado são os fatores que mais pesam
na tomada de decisões.
Um relatório do banco Goldman Sachs, enviado a clientes,
informa que as eleições de 2016 no Brasil devem refletir este cenário no
ano que vem e resultar em uma mudança do mapa político, avalia. A análise
projeta ainda que o Brasil só deve voltar a crescer modestamente a partir de
2017 e com a inflação elevada.
Segundo o economista Alberto Ramos, “as eleições podem influenciar
e condicionar as dinâmicas políticas ao longo do ano e levar a uma
significativa mudança no mapa político no nível local, com o governista PT sob
o risco de perder uma significativa representatividade”, ressalta a análise.
Muitos empresários já estudam a transferência de suas empresas para
a Argentina, após a derrota da esquerda naquele país ou para a Colômbia, países
com boas perspectivas de crescimento.
Os especialistas em mercado confirmam a tendência de repúdio às
esquerdas comunistas e socialistas se fortalece nesta metade de década. Além de
uma economia solida, a confiança nas instituições e a credibilidade do sistema
político são alguns dos requisitos mais importantes para os investidores. No caso do Brasil, votar no PT significa votar
no desemprego, avaliam analistas.
@muylaerte