Entre os vários cortes feitos no orçamento para 2016, a presidente Dilma Rousseff mexeu em uma verba que poderia salvar vidas: o gover...
Entre os vários cortes
feitos no orçamento para 2016, a presidente Dilma Rousseff mexeu em uma verba
que poderia salvar vidas: o governo incluiu um corte de 45% do dinheiro que ia
para projetos que deveriam impedir desastres naturais, como as enchentes,
desmoronamentos em áreas de risco e com a seca rigorosa.
A redução de verbas afeta recursos destinados à prevenção, preparação para emergências, contenção de encostas e ao socorro de vítimas. Os recursos foram limitados à R$ 1,375 bilhão entre janeiro e setembro, contra R$ 2,518 bilhões no mesmo período do ano passado.
Por
maior que seja a crise econômica, o corte de recursos para uma área tão
sensível é ainda mais inexplicável diante dos agrados que o governo tem feito
aos bancos. Todos anos, as chuvas e as secas castigam o país mais ou menos na
mesma época. O governo dispõe de dados,
pessoal e equipamentos que fornecem prognósticos sobre o aumento de casos de desastres naturais em
todo o país.
O
governo foi informado que este ano o El Ninho será mais forte com aquecimento pacifico. Existem previsões bastante precisas sobre chuvas acima da média no sul, norte e riscos maiores de
calamidades até junho de 2016
De posse destas informações, ao invés de
aumentar os gastos com prevenção, Dilma autorizou o corte de 45% do orçamento
para prevenção de tragédias. Os recursos que poderiam atenuar os feitos
negativos das chuvas e da seca em várias regiões do país farão muita falta e
certamente custará a vida de dezenas ou centenas de inocentes, na melhor das hipóteses.
@muylaerte