Embora a CPI do Carf no Senado tenha rejeitado por unanimidade, na quinta-feira (5), a convocação de um dos filhos do ex-presidente Lula...
Embora a CPI do Carf no Senado tenha rejeitado por unanimidade, na quinta-feira (5), a convocação de um dos filhos do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva e a quebra de seus sigilos, a Receita Federal não retirou a recomendação ao Ministério Público Federal que peça a quebra dos sigilos bancário e fiscal da empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula.
O esforço de Lula junto à base aliada do governo para salvar a pele do filho pode ter sido em vão. Não se sabe que tipo de acordo Dilma e o ex-presidente selaram com os senadores, mas o fato é que a influência dos dois também tem limites.
A quebra de sigilo de uma empresa suspeita de pagar propinas por medidas provisórias já comprovou que foram feitas transferências para a empresa do filho de Lula em 2014. O próprio Luís Cláudio Lula da Silva já admitiu em depoimento à Polícia Federal que recebeu os valores suspeitos.
A quebra de sigilo de uma empresa suspeita de pagar propinas por medidas provisórias já comprovou que foram feitas transferências para a empresa do filho de Lula em 2014. O próprio
O fato da CPI do Carf no Senado ter rejeitado a quebra dos sigilos bancário e fiscal da empresa da empresa do filho de Lula não põe fim ao caso. Os auditores que trabalham nas investigações da Operação Zelotes insistem na proposta e recomendam que as mesmas medidas sejam adotadas em relação ao restaurante de Myriam Carvalho, filha de Gilberto Carvalho, ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula.
Os auditores recomendam que as quebras contemplem o período entre os anos de 2008 e 2015, envolvendo todas das empresas, que foram abertas em 2011.
A Inteligência da Receita encaminhou as solicitações aos procuradores da República que atuam na força-tarefa da Zelotes. Cabe a eles enviar os pedidos à Justiça Federal. Os pedidos resultaram da nova fase da operação, deflagrada esta semana.
@muylaerte