" Recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018 ", afirmou a presidente Dilma Rousseff, durant...
"Recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018", afirmou a presidente Dilma Rousseff, durante a posse dos ministros nomeados por Lula e por Leonardo Picciani do PMDB nesta segunda, 05/10.
A presidente deixou escapar que a reforma ministerial tem dois objetivos bastante específicos: o primeiro, obviamente, é garantir sua permanência no cargo cedendo espaço no governo ao baixo clero da política partidária nacional.
A inciativa visa garantir apoio no Congresso em número capaz de barrar um possível processo de impeachment. Isso ficou claro quando Dilma lembrou que o principal objetivo da reforma ministerial era reorganizar sua base de sustentação no Congresso de modo a garantir a governabilidade.
O objetivo secundário seria conseguir costurar um acordo para "premiar" parlamentares dispostos a apoiar o projeto que tenta ressuscitar a famigerada CPMF. Um duplo golpe na vontade do popular.
Há alguns dias, Dilma se reaproximou de Lula com o objetivo de somar mau-caratismo de ambos para que juntos pudessem elaborar estratégias capazes de minimizar os riscos da cassação de seu mandato.
Ao declarar que vai governar até 2018, Dilma acredita que escapará impune sobre as falcatruas das pedaladas fiscais, das mentiras e dos escândalos de corrupção na Petrobras. Demonstra ainda confiança no êxito das alianças contra o povo.
Ao emplacar Jaques Wagner na chefia da Casa Civil, Lula amplia seu poder de barganha nos bastidores do poder e poderá garantir centenas de cargos no alto escalão do governo à parentes e amigos de juízes que o investigam.
@muylaerte