A presidente Dilma Rousseff chegou ao governo como uma especialista da área energética. Ela atuou como secretária estadual de Minas e ...
A presidente Dilma Rousseff chegou ao governo como uma especialista
da área energética. Ela atuou como
secretária estadual de Minas e Energia entre 1999 e 2002, durante a gestão
de Alceu Collares e de seu sucessor Olívio Dutra, no governo do Rio Grande do Sul.
Em
2001, Dilma filiou-se ao PT e já em 2002, participou da equipe que formulou o
plano de governo de Lula para a área energética do país. Posteriormente,
foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia.
Dilma
atuou de forma determinante no planejamento e na liberação de investimentos na
área energética desde 2003, quando retirou do papel projetos obsoletos e
incluiu no PAC várias obras em usinas termelétricas, mais poluentes e menos
eficientes.
O governo Lula criou, através do decreto Lei 10.847, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) , em 15 de Março de 2004, para gerir o planejamento do setor energético. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tinha Dilma como orientadora mestra, que reorientou toda a matriz energética brasileira.
O governo Lula criou, através do decreto Lei 10.847, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) , em 15 de Março de 2004, para gerir o planejamento do setor energético. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tinha Dilma como orientadora mestra, que reorientou toda a matriz energética brasileira.
A Expert da
área energética priorizou investimentos na produção de energia suja durante
toda sua gestão à frente do Ministério de Minas e Energia, na Chefia da Casa Civil e
posteriormente como presidente da república. Na prática, Dilma ampliou a participação das térmicas e inibiu a atuação das hidrelétricas, movida por propósitos bastante obscuros.
Apenas Entre 2012 e 2014, o governo e a Aneel drenaram R$ 32
bilhões para as termelétricas de grupos ligados à família Sarney e Eike
Batista, repassando todos os custos ao consumidor. Os repasses podem superar a casa dos R$ 50 bilhões em 2015.
Além do impacto ambiental, o
custo da energia produzido pelas termelétricas é bem mais alto que o das usinas
hidrelétricas. Graças à esta política, os brasileiros foram obrigados a arcar
com o aumento médio de 60% na conta de luz apenas este ano.
Há mais de oito anos, a Aneel mantém na gaveta 640 projetos
para novas Pequenas Centrais Hidrelétricas. As usinas hidrelétricas usam a força da água para o movimento da
turbina e geram impacto ambiental mínimo após instaladas.
As usinas
termelétricas usam o calor da queima do carvão (ou outro combustível fóssil)
para gerar energia. A turbina é movimentada pelo calor gerado pela queima
do carvão ou petróleo, transformando a energia térmica em elétrica. Os impactos
ambientais deste tipo de usina são incalculáveis.
A denúncia é que a
presidente Dilma Rousseff priorizou algumas usinas termelétricas,
inclusive exploradas por amigos, em detrimento das hidrelétricas estatais. Esta
denúncia acaba de ser corroborada pelas empresas do setor, que encaminharam documentos à
Aneel, agência reguladora do setor, neste 30 de setembro.
Nos documentos, as estatais responsabilizam o governo pela má gestão e por prejuízos de R$ 20 bilhões. Segundo as estatais, a culpa não foi da seca, mas sim do governo, que não adotou uma série de medidas necessárias, recomendadas por especialistas do setor reiteradas vezes.
A direção das estatais ainda questiona sobre quem vai pagar a conta pelo prejuízo das empresas quando elas são impedidas pelo governo de gerar energia, o que acaba favorecendo as usinas termelétricas.
A
Eletrobras, principal estatal do setor, garante que o problema atual das usinas hidrelétricas não se "deve meramente à condições hidrológicas adversas",
mas, sim, a decisões dos gestores do sistema, ou a presidente Dilma Rousseff e agentes do governo do PT. As críticas
foram seguidas por Furnas, Eletronorte e outras estatais geradoras de energia.
Esta "predileção" de Dilma e dos governos do PT por empresas particulares levanta algumas suspeitas sobre o uso dos recursos para financiar os planos de poder do partido. Não existe absolutamente nenhum controle sobre os repasses bilionários às usinas termelétricas de grupos ligados ao governo. Também não há transparência quando o governo informa que teve que acionar estas usinas, acarretando aumentos inesperados nas contas dos consumidores, através das duvidosas "bandeiras tarifárias".
Segundo especialistas, o alto custo da energia no Brasil é a grande prova de que o setor energético está completamente desorganizado. A situação piorou, desde que o governo Dilma reformulou o sistema elétrico, em setembro de 2012. Desde então, a Eletrobras já acumula prejuízos e suas ações despencaram 52%.
Apesar dos dados alarmantes, o governo ainda planeja reduzir em 10% a participação da geração hidrelétrica na matriz energética brasileira nos próximos dez anos. Será a maior queda de participação relativa da energia hídrica, que representava cerca de 90% de toda a geração elétrica do País quando o PT assumiu o poder.
Dilma conseguiu reduzir a participação hidrelétrica de 90% para 68% no país, e o governo quer reduzir ainda mais, chegando a 58%, forçando o aumento da participação das mega poluentes termelétricas. A nova meta está em estudos na Empresa de Planejamento Energético, (EPE).
Apesar dos dados alarmantes, o governo ainda planeja reduzir em 10% a participação da geração hidrelétrica na matriz energética brasileira nos próximos dez anos. Será a maior queda de participação relativa da energia hídrica, que representava cerca de 90% de toda a geração elétrica do País quando o PT assumiu o poder.
Dilma conseguiu reduzir a participação hidrelétrica de 90% para 68% no país, e o governo quer reduzir ainda mais, chegando a 58%, forçando o aumento da participação das mega poluentes termelétricas. A nova meta está em estudos na Empresa de Planejamento Energético, (EPE).
@muylaerte