Dilma usou laranja para lavar R$ 1.6 milhões para sua campanha Embora o governo insista em afirmar que já teve as contas da campanha de...
Dilma usou laranja para lavar R$ 1.6 milhões para sua campanha
Embora o governo insista em afirmar que já teve as contas da campanha de
2014 aprovadas na corte, o fato é que a prestação de contas da presidente e
Dilma foram aprovadas com ressalvas no fim do ano passado. Neste caso, a
legislação permite a reabertura dos processos que apuram eventuais
irregularidades.
Com base em novos fatos revelados pela Operação Lava Jato, Quatro dos sete
ministros já votaram a favor da retomada da ação. TSE está decidindo se reabre
ação que pede a cassação da presidente
Segundo matéria publicada no G!, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral votou para
reabrir uma ação sobre irregularidades nas contas da campanha da presidente
Dilma.
Os ministros que já votaram até podem mudar de opinião, o que não é
comum no TSE. Quatro dos sete ministros já votaram a favor da retomada de uma
ação contra a chapa da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer na
campanha de 2014.
O que o TSE está decidindo é se reabre uma ação que pede a
cassação de mandato da presidente Dilma e do vice Michel Temer.
Até agora, quatro ministros são a favor ao prosseguimento da ação. Um
foi contrário, mas ainda faltam os votos de dois ministros. O julgamento foi
interrompido porque a ministra Luciana Lóssio pediu vista, quer mais tempo para
analisar o processo.
A ação de impugnação de mandato eletivo foi apresentada pelo PSDB que
alega que houve abuso de poderes político e econômico na campanha do ano
passado. Até o fim do julgamento os ministros podem mudar o voto.
Se os
ministros decidirem pelo prosseguimento do processo, a presidente Dilma vai ser
intimada para apresentar a defesa, que vai ser analisada pelos ministros.
O ministro Gilmar Mendes, do TSE quer que o Ministério Público de São
Paulo investigue indícios de fraude por parte de uma empresa que trabalhou na
campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A empresa recebeu um R$ 1,6 milhão e foi aberta em agosto de 2014, às
vésperas da eleição. O ministro apresentou um relatório que mostra que a
empresa não apresentou registro de entrada de materiais ou serviços, além de
não existir no endereço informado.
Uma doméstica foi usada como laranja pela campanha de Dilma. Ângela Maria do Nascimento, de 60 anos, vive de aluguel na periferia de Sorocaba, no interior de São Paulo e diz que não recebeu R$ 1,6 milhão de campanha de Dilma. Ela alega que só recebeu cerca de R$ 2 mil para montar cavaletes de madeira com a imagem de Dilma.
A prestação de contas da presidente e Dilma foi aprovada com ressalvas
no fim do ano passado. O coordenador jurídico da campanha disse que todas as
empresas contratadas passaram por processo de seleção e que os documentos que
comprovam a prestação do serviço foram checados pelo TSE, que aprovou as contas
por unanimidade.
@muylaerte