Agora são duas frentes de investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann. Uma sobre irregularidades no Ministério do Planejamento e a ou...
Agora são duas frentes de investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann. Uma sobre irregularidades no Ministério do Planejamento e a outra no esquema de propina na Petrobras.
O juiz federal Sérgio Moro encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documentos que podem provar de que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) tenha sido beneficiada pelo esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro do órgãos públicos, investigado pela Operação Lava Jato.
Conforme despacho assinado pelo juiz Sérgio Moro nesta terça-feira (25), as provas foram colhidas em meio ao andamento de processos, investigações e inquéritos da Lava Jato. A senadora, que já é investigada pela Corte, teria recebido dinheiro a partir de irregularidades verificadas no Ministério do Planejamento.
Moro já havia adotado o mesmo procedimento em relação ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha há uma semana. Agora é a vez da senadora Gleisi Hoffmann sofrer o processo de fritura.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal , solicitaram o desmembramento do processo que envolve a senadora Gleisi Hoffmann “Havendo indícios de que autoridade com foro privilegiado seria beneficiária de pagamentos sem causa, é o caso de acolher o requerimento da autoridade policial e do MPF e remeter o feito para o Egrégio Supremo Tribunal Federal”.
No decorrer das investigações da 18ª fase da Operação Lava Jato, foi apurado o pagamento de propina através de um acordo firmado entre o Ministério do Planejamento e a empresa Consist Software para gestão de empréstimos consignados – que se localizou documentos no escritório de advocacia de Guilherme Gonçalves.
Esses documentos, segundo as investigações, indicam que valores recebidos pela Consist teriam sido utilizados para efetuar pagamentos em favor de Gleisi Hoffmann. Este caso contempla irregularidades verificadas no Ministério do Planejamento. A Polícia Federal apreendeu, por exemplo, uma planilha que citava o “Fundo Consist” e repasses à Gleisi Hoffmann e pessoas ligadas a ela.
Gleisi Hoffmann também foi citada hoje em Brasília, durante a acareação entre os depoentes da CPI da Petrobras. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa confirmaram o pagamento de R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em 2010, proveniente do esquema de propina na Petrobras.
Agora são duas frentes de investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann. Uma sobre irregularidades no Ministério do Planejamento e a outra no esquema de propina na Petrobras.
@muylaerte