A Polícia Federal abra uma nova frente de investigações fora do âmbito da Petrobras na Operação Lava Jato, após a descoberta de um esquem...
A Polícia Federal abra uma nova frente de investigações fora do âmbito da Petrobras na Operação Lava Jato, após a descoberta de um esquema de desvios no valor de R$52 milhões no Ministério do Planejamento. Tudo teria começado durante a gestão do ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann. Os dois já haviam sido citados por delatores.
De acordo com relatório da Polícia Federal, o acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Planejamento para gestão da margem consignável dos servidores sob investigação da 18.ª fase da Operação Lava Jato foi assinado na gestão do ministro Paulo Bernardo.
Os contratos fraudulentos com empresa alvo da Lava Jato foram fechados na gestão de Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann.
As investigações mostraram que após o contrato, a Consist repassou entre 2010 e 2013 a quantia deR$ 5 milhões ao escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck que respondeu pela coordenação jurídica das últimas três campanhas da mulher do ex-ministro, Gleisi Hoffmann(PT/PR), e atuou para o próprio Bernardo em outras causas não eleitorais. O escritório de advocacia recebeu, ainda, R$ 1,2 milhão de outra empresa da Consist, a SWR Informática. O advogado Guilherme Gonçalves ainda recebeu R$ 957 mil da Consist após migrar para outra banca em Curitiba, base política do casal.
@muylaerte