Durante evento no Sindicato dos Metalúrgicos de SP, onde ele foi ovacionado por trabalhadores, Cunha reitera inocência e diz que renúnci...
Durante evento no Sindicato dos Metalúrgicos de SP, onde ele foi ovacionado por trabalhadores, Cunha reitera inocência e diz que renúncia não faz parte de seu vocabulário
Um dos primeiros à sair em defesa de Eduardo Cunha, a deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e um dos principais líderes da entidade sindical organizou evento Sindicato dos Metalúrgicos de SP em desagravo ao Presidente da Câmara que foi denunciado no STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No evento, Paulinho da Força falou antes de Cunha. "Você é a pessoa mais correta que eu já encontrei na vida", disse ao presidente da Câmara. "Você tem coragem de enfrentar os poderosos", prosseguiu. Paulinho também exaltou Cunha como a liderança brasileira que mais pode fazer pelos trabalhadores, em contraposição aos vetos presidenciais. "Tenho certeza que, com sua liderança, vamos derrubar os vetos", disse em referência a propostas vetadas por Dilma Rousseff, como atrelar o reajuste de aposentadorias à correção do salário mínimo.
Em seu discurso, Paulinho disse que o País passa por uma das piores crises de sua história e falou do afastamento de Dilma como solução. "Se no ano que vem a gente tirar a Dilma e conseguir ter um presidente com uma grande coalizão, vamos crescer 3% e voltar à estaca zero", disse após prever que o PIB brasileiro vai cair 3% neste ano.
O parlamentar disse também que o Planalto tenta jogar a responsabilidade da crise no Congresso Nacional, mas que a oposição não vai permitir isso. "A oposição vai devolver, essa semana, a crise para dentro do Palácio do Planalto, onde sempre esteve. A crise é do PT, da Dilma e do Lula, eles que assumam sua responsabilidade." "Quem assaltou a Petrobras foi a Dilma, o PT e o Lula", completou, em solidariedade a Cunha, mas sem citar a denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot.
Ovacionado pelos presentes e m meio a moções de apoio e gritos de "Fora Dilma" e "olê,olê, vamos prender essa quadrilha do PT", o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reafirmou, em evento nesta sexta-feira com apoiadores da Força Sindical, na capital paulista, sua inocência das acusações de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras e disse que não pretende renunciar à presidência da Câmara dos Deputados. "Além de eu ser absolutamente inocente, não há uma única prova contra mim em todas as páginas da denúncia", disse.
Pouco antes de dar início ao seu discurso, Cunha foi exaltado por outras pessoas que compunham a mesa no auditório. Foi chamado de "grande herói" e teve sua "coragem" e "credibilidade" destacadas pelo deputado estadual do PSDB, Antonio Ramalho, o Ramalho da Construção, que falou em "limpar a corrupção" que assola o País, numa clara referência ao governo do PT. Apesar das denúncias que pesam contra Eduardo Cunha, a oposição ainda o vê como um mal necessário para combater o governo.
@muylaerte