A agilidade na tomada de decisões das empresas globais não contempla o verbo "esperar" usado pelo governo Dilma para se referir...
A agilidade na tomada de decisões das empresas globais não contempla o verbo "esperar" usado pelo governo Dilma para se referir à recuperação da economia local. O maior banco da Europa em valor de mercado e 7º maior do mundo abandona o Brasil e seus cerca de 50 mil funcionários sem demonstrar o menor arrependimento.
A direção do banco detectou uma forte uma desaceleração na atividade dos clientes corporativos, alvo principal da operação ao redor do mundo, e decidiu que não valeria a pena o esforço de aguardar a recuperação da economia do país. Há ainda a previsão de queda de receitas na gestão de riqueza e renda variável, com forte tendência a "escorregar" no país ao longo dos próximos anos..
As previsões de retração do PIB brasileiro para os próximos anos foi um fator crucial para a romada de decisão e levou o banco a aceitar uma proposta "abaixo" de seu valor de mercado em cerca de 30%. Enquanto analistas locais comemoram a aquisição do Bradesco, poucos se dão conta do significado da desistência do gigante mundial.
O HSBC Holdings superou as expectativas com um aumento de 10 por cento no lucro do primeiro semestre, graças a um forte desempenho em Hong Kong e concordou uma venda de US $ 5,2 bilhões de seus negócios não rentáveis no Brasil. O HSBC temia que a atividade negativa no Brasil comprometesse o desempenho global do banco, que pretende focar em economias mais promissoras, ao invés de apostar num país em que o governo não sabe administrar as próprias dívidas.
@muylaerte