A incompetência do governo em administrar os recursos e as dívidas da união está causando um verdadeiro retrocesso nas conquistas econômi...
A incompetência do governo em administrar os recursos e as dívidas da união está causando um verdadeiro retrocesso nas conquistas econômicas dos últimos 20 anos e condenando o esforço de milhões de brasileiros ao fracasso.
Tecnicamente, o Estado não produz nada. Nem um cotonete. Vive de administrar os recursos oriundos dos impostos arrecadados dos setores produtivos e da força de trabalho. O dever de casa do Estado consiste em zelar para que a iniciativa privada tenha condições de prosperar e contratar mais funcionários. Num ciclo ideal, isto significa mais consumidores, mais vendas e mais produção. Algo como um multiplicador macroeconômico.
O nível de eficiência deste multiplicador depende de uma série de fatores, mas perincipalmente da boa gestão das contas públicas. Graças a uma gestão tresloucadamente temerária, o governo Dilma conseguiu desorganizar as contas do país. E não foi uma desorganizaçãozinha boba qualquer. O tempo que o país levará para recuperar sua economia indica o tamanho da burrada, da irresponsabilidade do governo ao lidar com a coisa pública.
A inconsequência do governo pode ser constatada a partir de suas próprias justificativas. Segundo Dilma e seus ministros, o Brasil é um gigante e tem condições de se recuperar, ou algo como: só demos uns tirinhos no elefante. Mas ele não vai morrer. O Jornal britânico Financial Times definiu bem a transição do Brasil sob a tutela dos governos do PT: "o Brasil passou de motor da economia à paciente terminal", numa clara referência ao rebaixamento do grau de investimentos no país.
De acordo com o consultor de empresas e conferencista brasileiro Stephen Charles Kanitz, "um país do tamanho do Brasil, com os recursos naturais e a população que tem, não é exatamente um país com problemas econômicos. Somos, sim, um país muito mal administrado. Não sabemos administrar os Estados, não sabemos administrar nossas dívidas, não sabemos administrar nossa previdência nem nossa segurança".
Kanitz argumenta que nossos governantes e ministros normalmente não são formados em administração ou mesmo especializações em cursos de MBA. Muitos nunca trabalharam em uma das 500 maiores empresas do país em cargos como presidente ou diretor
A maioria dos nossos ministros nunca trabalhou numa das 500 maiores empresas do país, nem como presidente nem como diretor. O governo é povoado por pessoas sem formação em administração, recursos humanos, motivação, liderança ou mesmo avaliação de desempenho.
Kanitz aponta que administradores públicos competentes são preteridos para os principais cargos da administração pública, normalmente ocupados por políticos corruptos, doadores de campanha e amigos pessoais. Mesmo confrontado pelos fatos e consequências de sua incompetência, o governo insiste na contradição dos fatos e tenta vender uma realidade que não é factível.
Qualquer cidadão consegue perceber a miopia e a falta de sensibilidade do governo em relação à realidade do país. Apesar da previsibilidade do agravamento da crise, da inflação à beira dos dois dígitos, milhares de falências, demissões e queda nas vendas no varejo, a presidente Dilma desafiou o bom senso durante um churrasco oferecido à base aliada ao ensinar que "Na crise política, as instituições devem ser preservadas. Devemos fazer nossa travessia sem medo. Eu não tenho medo. Eu aguento pressão" e afirmou que "o governo saiu “vencedor” no primeiro semestre".
OK. O governo se saiu vencedor.Dilma ainda permanece no poder. Mas e o Brasil? e o Povo?
@muylaerte