A Polícia Federal quer que os "defensores de Marcelo Odebrecht [sejam intimados pela Justiça para] que apresentem à autoridade polic...
A Polícia Federal quer que os "defensores de Marcelo Odebrecht [sejam intimados pela Justiça para] que apresentem à autoridade policial, no prazo de 24 horas, o original redigido". O bilhete foi interpretado pela PF como uma tentativa do empresário de suprimir provas do caso. A Odebrecht entregou o bilhete para a OAB, que insiste em mantê-lo sob "custódia". No bilhete, Marcelo Odebrecht instrui diretores que destruam e-mails referentes à sondas. onde combina sobrepreço pelo contrato..
Os advogados de Marcelo Odebrecht afirmaram que "no dia 25 de junho, entregaram o bilhete original, cujo conteúdo apresentava os pontos a serem esclarecidos para impetração do habeas corpus do executivo, à seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná”.
A OAB-PR informou ao juiz e à PF que o bilhete está custodiado na entidade.
"A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio de parecer do seu procurador nacional adjunto de Defesa das Prerrogativas, também considerou que a transcrição e divulgação do conteúdo do bilhete caracteriza desrespeito ao sigilo profissional dos advogados da empresa".
Durante a semana, em petição anexada nos autos da Lava Jato, a Polícia Federal pediu que os advogados do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, entreguem o bilhete original com as palavras "destruir e-mail sondas”, "interceptado no dia 22/6/2015 por agentes penitenciários da custódia desta Superintendência da Polícia Federal no Paraná”.
Segundo a PF, uma das provas da Lava Jato que pode incriminar Marcelo Odebrecht, preso desde sexta-feira, 19, é uma troca de e-mails entre funcionários da empreiteira. A mensagem eletrônica, de 2011, faz referência à colocação de sobrepreço de US$ 25 mil por dia em contrato de afretamento e operação de sondas.