A diretoria Petrobras planeja privatizar a BR Distribuidora, que se tornou a bola da vez para livrar a estatal das dificuldades, apó...
A diretoria
Petrobras planeja privatizar a BR Distribuidora, que se tornou a bola da vez
para livrar a estatal das dificuldades, após os desvios de bilhões de reais em
esquemas de corrupção envolvendo o PT.
A empresa foi
criada em 1971. três anos depois a Companhia assumiu o posto de maior
distribuidora de derivados do petróleo do país, posto que ocupa até os dias de
hoje.
A Petrobrás
revelou que a BR Distribuidora é o primeiro ativo da lista de desinvestimentos
que pretende fazer até 2018. A estatal informou que a diretoria executiva
autorizou a elaboração de estudos para buscar alternativas estratégicas para a
subsidiária Petrobrás Distribuidora (BR).
Em outras
palavras, a diretoria da estatal pretende privatizar a Petrobrás Distribuidora
(BR). Entre as opções está a busca de um sócio estratégico (chinês, americano,
etc.) e a abertura de capital, tornando a BR uma empresa listada no
Mercado.
O problema é o
risco de entregar o patrimônio do povo brasileiro à preço de banana para o
capital especulativo. Diante do cenário atual, o valor da companhia deve ficar
bem abaixo do valor real .
As
perspectivas em relação ao preço do barril do petróleo são desfavoráveis e os
potenciais interessados em ativos da estatal certamente irão se aproveitar da
fragilidade financeira enfrentada pela companhia. Para piorar, a economia
brasileira apresenta um quadro grave deterioração, o que pode depreciar
depreciar ainda mais os ativos da companhia.
Estes ativos
possuem em valor estratégico incalculável, independente da situação econômica
do país. Estamos falando de cerca de 7.500 postos de serviços, constituindo a
maior e única rede de postos presente em todo o território nacional. Além de
mais de 10 mil grandes clientes entre indústrias, termoelétricas, companhias de
aviação e frota de veículos leves e pesados.
Mais
privtizações
Gaspetro - A Federação
Única dos Petroleiros (FUP) ingressou na Justiça Federal com ação contra a
venda da Gaspetro aprovada pelo conselho de administração da estatal por apenas
R$ 1,9 bilhão. A avaliação é que o desespero do governo para cobrir rombos
virou oportunidade para o mercado.
Os bancos JP Morgan e Brasil Plural avaliaram a empresa, criada por Fernando Henrique Cardoso, em pelo menos R$ 10,3 bilhões.
Transpetro -
Na mesma oportunidade, Brescia disse que a estatal pretendia vender até 49% da
Transpetro, mantendo o controle da empresa. Participações na Liquigás, Braskem
e em ativos de logística também seriam alvo de desinvestimento. As térmicas e
ativos da área de exploração e produção também estariam à venda.
O aval de
Dilma.
De acordo com
o consultor Flávio Conde, a nova gestão da empresa, agora sob o comando de
Aldemir Bendine, e o real mais desvalorizado em relação ao dólar são
considerados facilitadores a eventuais novos negócios. “A visão que
eles deram é que, se tem de vender, vamos vender. Antes, tinha uma relação
quase sentimental com as empresas”, diz o , em referência à gestão anterior
e as dificuldades em decorrência dos desvios.
Se para
muitos, influenciados negativamente pela fantástica sequência de desvios de
recursos promovida pelo pessoal do PT, a privatização da Petrobrás e da
Petrobras Distribuidora (BR) é a melhor coisa a ser feita, para outros, a
destruição da maior empresa nacional é um pesadelo.
@muylaerte