Representação na PGR por crime de extorsão contra ministro e tesoureiro de Dilma, Edinho Silva A ideia da oposição é entrar com duas re...
Representação na PGR por crime de extorsão contra ministro e tesoureiro de Dilma, Edinho Silva
A ideia da oposição é entrar com duas representações, uma na Procuradoria-Geral da República e uma no Tribuna de Contas da União, e um pedido de compartilhamento da delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, com o Tribunal Superior Eleitoral.
"O conjunto dos partidos de oposição entrará com uma representação na Procuradoria Geral da República por crime de extorsão contra o então tesoureiro da campanha eleitoral (de Dilma), hoje ministro, Edinho Silva e contra a presidente da República com base na delação do senhor Ricardo Pessoa. Há ali, explicitado por ele, uma clara chantagem. Ou ele aumentava as doações ao PT e a campanha da presidente da República, ou ele não continua com suas obras na Petrobras”
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirma que a ação na Justiça Eleitoral deverá ser priorizada pela oposição. “O que o país precisa é de novas eleições. O impeachment não resolve o problema do país porque permitiria apenas a posse do vice-presidente (Michel Temer). O caminho que estamos trilhando de forma prioritária é através da Justiça Eleitoral para que ela possa, com os crimes que foram praticados durante a campanha convocar novas eleições e criar um ambiente para apaziguar e fazer a concertação que o Brasil precisa”, declara Lima.
Além da Procuradoria-Geral da República e do Tribunal Superior Eleitoral., há ainda o Tribunal de Contas da União, onde serão questionadas as pedaladas fiscais. Os senadores alegam que, apenas nas contas do Banco do Brasil, por exemplo, há um débito do Tesouro para com a instituição financeira de cerca de R$ 2 bilhões, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.