O ex-presidente Lula se esconde, enquanto a casa cai literalmente para o cartel das empreiteiras. Mais gente poderosa em cana. Gente qu...
O ex-presidente Lula se esconde, enquanto a casa cai literalmente para o cartel das empreiteiras. Mais gente poderosa em cana. Gente que se tornou poderosa justamente durante o governo Lula. O faturamento da Odebrecht saltou de U$ 5 bilhões ao ano em 2002 para U$ 150 bilhões em 2014, os doze anos de governos do PT. Apenas este fato já seria suficiente para levantar uma série de suspeitas.
Também durante os governos do PT, a Andrade Gutierrez tornou-se uma das principais acionistas da operadora Oi. O faturamento do grupo também cresceu de forma extraordinária no mesmo período, enquanto milhares de pequenas empresas do setor simplesmente faliram.
Antes de ser preso, Marcelo Odebrecht adotou uma postura agressiva em entrevistas, a conselho dos seus assessores. Dizia a jornalistas que não o pegariam, porque nada o ligava ao doleiro Alberto Youssef. Resta ver como se comportará diante do juiz Sergio Moro. A barra pesou. E não há Lula, Dilma ou governo inteiro dos petistas para tirar seus empreiteiros protetores da cadeia.
Outro patrocinador de Lula, Paulo Roberto Dalmazzo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, foi preso, assim como Elton Negrão, atual vice-presidente da empreiteira. Alguns meses atrás, Dalmazzo foi entrevistado e disse que 1,9 milhão de reais pagos a Alberto Youssef serviram como “intermediação” para a obtenção de quatro contratos com a Petrobras. Otávio Azevedo e Sérgio Andrade formam praticamente uma só pessoa.
Ambos patrocinam Lula desde a década de 80. Foram eles que enviaram Lurian, filha de Lula, para Paris, depois que Miriam Cordeiro, com quem o então sindicalista teve a menina, deixou-se usar por Collor, para atacar Lula na TV, na campanha de 1989.
Enquanto Lula permanece escondido, o ex-presidente FHC recebeu nesta sexta-feira, 19, no Rio de Janeiro, a Medalha do Mérito Industrial, por sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil. A medalha foi concedida pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
@muylaerte
