Aturar. Esta é a palavra mais adequada para descrever a presença de Dilma Rousseff no quarto andar do Palácio do Planalto. Nunca na h...
Aturar. Esta é a palavra mais adequada para descrever a presença de Dilma Rousseff no quarto andar do Palácio do Planalto. Nunca na história do país um presidente ostentou tamanha fragilidade. A falta de razoabilidade de Dilma em seus pronunciamentos ou declarações à imprensa causam constrangimento na maioria dos brasileiros.
Diante de situações claramente embaraçosas para o governo, ao invés de reconhecer os problemas e apontar soluções, Dilma desconversa, justifica e até mesmo acusa seus interlocutores. Muitas vezes com grosseria.
Apesar da situação delicada, Dilma não consegue demonstrar humildade. E isto é muito grave. A arrogância com que desafia a lógica dos fatos é embaraçosa. Dilma conduz a nação como se estivesse assando um bolo. Se não deu certo, não há por que se desesperar, segundo a própria Dilma, que fez a seguinte declaração sobre a queda em sua aprovação por parte da população: “Eu não tenho qualquer problema em cometer erros. Quando se comete um erro, é necessário mudar."
Alias, a queda na popularidade da presidente já supera os índices de rejeição de todos os presidentes na história do país. Talvez por que ao invés de encorajar a justiça e a imprensa à se aprofundarem nas investigações sobre os casos de corrupção, Dilma insista classificar os fatos que chegam ao público como "vazamentos seletivos".
Em outras situações, ao invés de encorajar os investigados que aceitam cooperar com a justiça, Dilma os classifique como "dedos-duros" ou afirme "Eu não respeito delator", como fez recentemente em entrevista a jornalistas, durante visita a Nova York, tentando desqualificar o esforço da justiça em punir corruptos.
A conclusão que se chega é que não são os fatos ou mesmo a oposição que tornam o governo Dilma cada dia menos sustentável. É ela quem está se sabotando com a falta de sensibilidade e honestidade.
@muylaerte