A tentativa de subverter a ordem lógica das coisas por parte de setores da sociedade, como artistas, cantores e jornalistas tem deixa...
A tentativa de subverter a ordem lógica das coisas por parte de setores da sociedade, como artistas, cantores e jornalistas tem deixado muita gente indignada.
Na medida em que surgem novos escândalos envolvendo o nome de Lula, nada mais natural que a imprensa noticiar. De mesmo modo, os opositores devem explorar os fatos em busca de indícios que possam finalmente condenar aquele que nunca sabe de nada, sempre que algo comprometedor envolve seu nome ou de seu partido.
Esta semana, o apresentador Jô Soares protagonizou dois episódios. O primeiro foi bajular a presidente Dilma durante mais de uma hora em seu programa. O outro, bastante esclarecedor, foi quando tentou justificar o fato de defender um governo que perdeu a confiança de mais de 90% da população.
'Intelectualmente, sou anarquista', afirmou Jô em entrevista concedida à Folha. Ao que tudo indica, Jô é um anarquista ao contrário, uma vez que o anarquismo prega a eliminação total de todas as formas de governo compulsório e de Estado.
Os anarquistas legítimos são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita pela maioria da sociedade, como é o caso do governo Dilma e do PT. Alguém já imaginou um anarquista defendendo um tirano, um ditador ou um corrupto contumaz? Qualquer pessoa minimamente esclarecida sabe que isto não é factível.
Não se trata de burrice. Na verdade, tudo isso não passa da mais pura patifaria ideológica. Pessoas como Jô Soares, Chico Buarque e Tereza Cruvinel praticam esta patifaria ao demonstrarem indignação com as críticas sofridas por Dilma, notoriamente mentirosa, e Lula, o suposto chefe de todos os esquemas de corrupção do país nos últimos 13 anos.
@muylaerte