Para não perder o poder, o PT está cedendo à toda sorte de interesses. Em Brasília, qualquer político ou lobista consegue o que quer em v...
Para não perder o poder, o PT está cedendo à toda sorte de interesses. Em Brasília, qualquer político ou lobista consegue o que quer em virtude da extrema fragilidade do governo. Dilma e Lula venderam a alma ao diabo e hoje se tornaram reféns dos interesses que sempre "afirmaram" combater.
Após décadas sempre querendo mais e mais, hoje, há muita gente satisfeita no mercado. O ajuste fiscal representa o sonho de consumo dos bancos, empresas de energia e combustíveis. Apenas com o reajuste nas tarifas públicas e o aumento no preço dos combustíveis, a estimativa é que o governo já tenha arrecadado mais de R$ 140 bilhões.
Todo este dinheiro saiu do bolso do povo e tem sido usado para remunerar melhor o sistema financeiro e cobrir rombos da gestão temerária, conforme assinalou o próprio ministro da fazenda, Joaquim Levy.
Não bastasse tanta sangria, Lula ainda defende as medidas de ajuste enviadas pelo governo ao Congresso, como a medida provisórias 664, que modifica benefícios previdenciários, e a 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas.
O problema é que, por mais que ganhe, o mercado nunca se contenta e a promessa é que novos "ajustes" podem ser impostos ao povo, que tem permanecido de braços cruzados diante do assalto patrocinado pelo estado.
A pergunta que fica é: como pode um partido como o PT conseguir protagonizar tantas contradições num espaço tão curto de tempo?
R - Todos no partido possuem plena convicção de que há motivos de sobra para a deposição de Dilma e a prisão de inúmeros caciques petistas. A única forma de evitar o pior é ceder, ceder e ceder. Ainda que isto custe a morte do partido.
Para tentar manter a simpatia dos militantes menos instruídos, o Lula tem defendido "causas" que há muito abandonaram, como impostos sobre "grandes fortunas, grandes heranças e ganhos especulativos", além da velha falácia sobre expulsar integrantes corruptos.
@muylaerte