No mês passado, o empreiteiro Gérson de Mello Almada, preso desde novembro pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato, revelou ...
No mês passado, o empreiteiro Gérson de Mello Almada, preso desde novembro pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato, revelou a existência de mais nome do PT (outro tesoureiro) no esquema de propinas em forma de doações eleitorais a pelo mesmo esquema de corrupção montado na Petrobras.
Gérson se referia ao ex-tesoureiro nacional do PT, o gaúcho Paulo Ferreira. Segundo o vice-presidente da Engevix, Gérson Almada, ele negociava doações de campanha com João Vaccari Neto "e antes com Paulo Pereira", referindo-se a Ferreira, secretário de Finanças entre 2005 e 2010. Ex-deputado federal e atual suplente, Ferreira admite relação institucional com Almada e doações oficiais ao PT, sem vínculo com desvios na Petrobras.
Paulo Ferreira sempre foi muito próximo do ex-ministro José Dirceu e havia substituído Delúbio Soares em 2005. Assim como Vaccari, Delúbio abandonou o cargo em meio ao escândalo do mensalão - na ação penal 470 e foi posteriormente condenado a uma pena de 8 anos e 11 meses de prisão por quadrilha e corrupção ativa.
Um é uma vergonha. Dois um acinte, mas três...