O juiz Sérgio Moro pegou muita gente de surpresa ao deflagrar a 11ª etapa da Operação Lava Jato, onde abriu duas novas frentes de inve...
O juiz Sérgio Moro pegou muita gente de surpresa ao deflagrar a 11ª etapa da Operação Lava Jato, onde abriu duas novas frentes de investigação para além da Petrobras e que tendem a complicar ainda mais a vida do PT, do governo Dilma e de seus aliados.
A operação, Batizada de “Origem”, investiga um gigantesco esquema de fraudes em contratos no Ministério da Saúde e na Caixa Econômica Federal. Em ambos os casos, a Polícia Federal e o MPF descobriram a participação do ex-deputado federal André Vargas (PR), ex vice-presidente da Câmara e homem forte do PT até o ano passado.
Após ter o mandato cassado, Vargas, ex-PT, agora ficará detido na Superintendência da PF em Curitiba. Além dele, também foram presos os ex-deputados Luiz Argolo (SD -BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), já condenado no processo do mensalão.
O pânico se instalou no Palácio do Planalto após a queda de Vargas assusta, pois segundo informações, ele dava sinais de que entregaria outros caciques petistas, caso fosse preso. O ex-deputado petista e amigo de Lula é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, além de sonegação fiscal.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o ex-deputado do PT teria recebido ao menos R$ 2,4 milhões em propinas para intermediar contratos de publicidade para a agência Borghierh Lowe Propaganda e Marketing com a Caixa e o Ministério da Saúde, além de outros órgãos públicos.
Segundo apurou as investigações, Vargas foi o destinatário de pagamentos das chamadas “comissões de bônus de volume”, em esquema semelhante ao usado no caso do mensalão. O dinheiro era depositado nas contas das empresas Limiar e LSI, controladas por André Vargas e seus irmãos, conforme revelou ISTOÉ no ano passado.
@muylaerte