Finalmente a investigação da força-tarefa da Lava Jato chega ao coração do PT, com a prisão de João Vaccari Neto. Pelo visto, Vaccari...
Finalmente a investigação da força-tarefa da Lava Jato chega ao coração do PT, com a prisão de João Vaccari Neto.
Pelo visto, Vaccari deixou rastros bastante comprometedores. A investigação da força-tarefa revela o envolvimento de duas importantes entidades que dão sustentação ao PT.
Vaccari usava a Editora Gráfica Atitude para receber propinas desviadas de contratos da Petrobras. A citada gráfica funciona como órgão de comunicação da CUT, assim como o site “Rede Brasil Atual”; e, segundo registro na Junta Comercial de São Paulo, tem como sócios o Sindicato dos Bancários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
As investigações apontam que a editora recebeu cerca de R$ 1,5 milhão do esquema. O valor, porém, pode ser maior. Em novo depoimento à PF, o executivo Augusto Mendonça, da Setal Óleo e Gás (SOG), também envolvida no petrolão, disse que Vaccari lhe pediu R$ 2,5 milhões para cobrir propagandas na Revista do Brasil.
Até agora, A PF já identificou 14 depósitos feitos na conta da Gráfica Atitude pelas empresas Tipuana e Projetec, usadas como fachada pela quadrilha do petrolão.
A Editora Gráfica Atitude é comandada por dirigentes das duas entidades sindicais, e tinha como objeto social em sua origem a "fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e de escritório, exceto formulário contínuo".
A partir de 2008, passou a editar "livros, jornais e revistas". Em 2010, o TSE puniu a gráfica por propaganda ilegal de apoio à então candidata Dilma Rousseff. A Revista do Brasil tem linha pró-PT e defende regularmente o controle da mídia e o fim do monopólio, conhecidas bandeiras petistas.
@muylaerte