A fama de “grande estrategista político” de Lula é bastante conhecida no meio. É pena que seu talento exista apenas para livrar o pr...
A fama de “grande estrategista político” de Lula é bastante conhecida no meio. É pena que seu talento exista apenas para livrar o próprio rabo e nunca em favor dos interesses do povo. Empenhado em intensificar o combate ao trabalho do Juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vinha atuando nos bastidores da política carioca para mudar a bancada do PT na Câmara.
Lula jantou com o prefeito Eduardo Paes e o governador Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB. O propósito do ex-presidente era interferir na estrutura política carioca em favor de seus interesses. Lula pediu que um deles abrisse uma vaga no secretariado para um deputado federal petista do Rio, a fim de dar lugar na Câmara ao primeiro-suplente, Wadih Damous (PT-RJ).
A ideia de Lula ao sugerir que Pezão ou Eduardo Paes convoque um deputado eleito e lhe dê ou crie uma nova secretaria com o único propósito de levar um suplente de deputado petista para Brasilia para criar estratégias que dificultem os andamentos da Operação Lava Jato.
Segundo Lula, Damous, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), poderá fazer uma sustentação não só política, mas jurídica e técnica, contra movimentos como o que pede o impeachment da presidente e também poderá questionar os métodos da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás.
O ex-presidente ficou encantado quando Damous discursou no ato em defesa da Petrobras no Rio de Janeiro, aquele em que Lula conclamou o exército do MST. Na ocasião, ele defendeu que as delações premiadas são como ums espécie de tortura de presos políticos, nos moldes da ditadura.
O ex-presidente disse na ocasião que faltava à bancada petista um parlamentar com o perfil de Damous.
No jantar, do qual participou o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), ficou acertado que Paes iria estudar como levar um petista para a prefeitura.
Eduardo Paes acabou cedendo à manobra de Lula. Hoje, o prefeito do Rio convidou o deputado federal Fabiano Horta (PT-RJ) para integrar o seu governo, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário.
A avaliação do PT é que o partido não tem um nome para brigar contra a atuação do juiz Sérgio Moro e do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato. Wadih, foi o escolhido por Lula para cumprir o papel de criar dificuldades na investigação que traz tantas esperanças para o povo sobre o combate à corrupção. Com a ajuda de Eduardo Paes.
@muylaerte