Resposta Inaceitável. Foi com esta expressão que a Organização das Nações Unidas se referiu à postura da Presidente Dilma Rousseff dian...
Resposta Inaceitável.
Foi com esta expressão que a Organização das Nações Unidas se referiu à postura
da Presidente Dilma Rousseff diante da tragédia que abalou a cidade de Mariana,
MG e afetou vários municípios do estado e do Espírito Santo.
O órgão criticou
duramente a postura o governo Dilma, a Vale e a mineradora anglo-australiana
BHP pelo que considerou uma resposta "inaceitável" à tragédia, passados mais de vinte dias.
A ONU
emitiu um comunicado em que apela ao governo e empresas que tomem providências
imediatas para proteção ambiental e das comunidades vizinhas e ataca o que
chama de "postura defensiva" de Dilma.
O órgão criticou
a demora de três semanas para a divulgação de informações sobre os riscos
gerados pelos bilhões de litros de lama vazados no Rio Doce pelo rompimento da
barragem, no último dia 5 de novembro. A única ação efetiva de Dilma foi sobrevoar o local, 150 horas após a tragédia.
"As
providências tomadas pelo governo brasileiro, a Vale e a BHP para prevenir
danos foram claramente insuficientes. As empresas e o governo deveriam estar
fazendo tudo que podem para prevenir mais problemas, o que inclui a exposição a
metais pesados e substâncias tóxicas. Este não é o momento para posturas
defensivas", reclamam os especialistas no comunicado.
Em entrevistas, a presidente Dilma Rousseff tem negado negligência no caso e promete rebater a ONU. Em nota, a assessoria da presidente cita a multa de R$ 250 milhões aplicada à Samarco e diz que “o governo vem cobrando a atuação da empresa na contenção e na reparação dos danos causados pela tragédia”. Em uma defesa confusa, o governo alega que “não há indicações de que a lama seja tóxica em relação a metais pesados, mas admite que os níveis estão muito acima dos valores observados em 2010“.
Em entrevistas, a presidente Dilma Rousseff tem negado negligência no caso e promete rebater a ONU. Em nota, a assessoria da presidente cita a multa de R$ 250 milhões aplicada à Samarco e diz que “o governo vem cobrando a atuação da empresa na contenção e na reparação dos danos causados pela tragédia”. Em uma defesa confusa, o governo alega que “não há indicações de que a lama seja tóxica em relação a metais pesados, mas admite que os níveis estão muito acima dos valores observados em 2010“.
Além do
impacto na vida das pessoas afetadas e no meio ambiente, a Resposta Inaceitável
do governo Dilma representa mais uma vergonha internacional para o Brasil.
@muylaerte