Dados levantados pela Receita Federal apontam que o Brasil deixará de arrecadar R$ 13,2 bilhões em impostos por conta dos incentivos co...
Dados levantados pela Receita Federal apontam que o Brasil deixará
de arrecadar R$ 13,2 bilhões em impostos por conta dos incentivos concedidos
por Lula e Dilma através de três medidas provisórias que estão sob suspeita de
terem sido "compradas" por um esquema de lobby e corrupção para
favorecer montadoras de veículos.
A MP 471 assinada pelo presidente Lula prolongou de 2011 para 2015
a política de descontos no IPI de carros. Para ser publicada, a MP passou pelo
crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
Assim que a MP entrou em vigor, uma dos filhos de Lula, Luis
Claudio Lula da Silva abriu uma empresa de consultoria.
Para a PF, a MP foi “comprada” por meio de lobby e de corrupção
para favorecer montadoras de veículos
A venda de MPs nos governos Lula e Dilma foi descoberta pela
Operação Zelotes. Segundo a PF, as negociatas ocorreram no fim do governo Lula
e no primeiro mandato de Dilma Rousseff, e envolveram práticas de "tráfico
de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos para que uma
legislação benéfica a essas montadoras fosse elaborada e posteriormente
aprovada".
A Polícia Federal descobriu que a empresa Marcondes e Mautoni foi a
responsável pela distribuição de cerca de R$ 36 milhões em propina para aprovar
medidas favoráveis aos seus clientes. Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, os
donos da Marcondes & Mautoni, foram presos pela PF no âmbito da Operação
Zelotes.
O filho de Lula foi um dos beneficiários e recebeu da Marcondes
& Mautoni R$ 2.5 milhão, através de sua empresa de consultoria, LFT
Marketing Esportivo, logo após a renovação dos efeitos da medida provisória
pelo governo federal.
Enquanto o filho de Lula recebeu R$ 2.5 milhão, o governo deixou de
arrecadar R$ 13.2 bilhões, apenas no caso da MP vendida por Lula. Com este dinheiro, seria possível construir 400
postos de saúde, 400 escolas e 250 mil casas populares.
@muylaerte