O Brasil será o único país entre as 12 maiores economias e blocos econômicos do mundo a registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) e...
O Brasil será o único país entre as 12 maiores economias e blocos econômicos do mundo a registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. De acordo com os dados previstos no novo relatório "Global Economics Analyst", produzido por instituição financeira americana, o país caminha na contramão da economia mundial, o que comprova que a crise econômica do Brasil é fruto da corrupção e má gestão dos governos do PT, segundo analistas.
Todos os demais países relacionados devem apresentar crescimento em 2016. Até mesmo a Rússia - país que divide com o Brasil o posto de pior desempenho do G-20 - deve voltar a registrar expansão no próximo ano. Ao contrário do que alegam Lula e Dilma, a instituição garante que a casa da crise no Brasil não é externa.
O governo brasileiro já admitiu retração da economia superior a 3.2% este ano e no mínimo de 2% em 2016. A estimativa da inflação para este ano supera os 10% e chega a 7% no próximo ano, quando o dólar atingirá a cotação acima de R$ 4,30.
O governo brasileiro já admitiu retração da economia superior a 3.2% este ano e no mínimo de 2% em 2016. A estimativa da inflação para este ano supera os 10% e chega a 7% no próximo ano, quando o dólar atingirá a cotação acima de R$ 4,30.
Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira, 19, em Londres, a economia brasileira seguirá em recessão mesmo com a Olimpíada no Rio de Janeiro, com queda na atividade econômica acima de 1,6%. Na tabela das previsões do Goldman Sachs, o Brasil é o único com números negativos no próximo ano. Todas as demais previsões mostram estimativas em azul.
Além da Rússia, que apresenta sinais de recuperação da economia, outros grandes emergentes terão desempenho muito superior ao esperado para o Brasil: Índia terá avanço de 7,8% e China, de 6,4%.
No grupo dos desenvolvidos, não há nenhum país com números negativos. Os Estados Unidos devem crescer 2,2% em 2016, o Japão terá avanço de 1% e o conjunto da zona do euro, de 1,7%, prevê o Goldman Sachs. Entre os europeus, o crescimento deverá ser liderado pelo Reino Unido (com 2,7%) seguido pela Espanha (2,5%), Alemanha (1,8%), Itália (1,6%) e a França (1,4%).
Brasil na direção oposta à economia global
Mesmo com uma pequena desaceleração da economia da China, o banco prevê que isso não impedirá a economia global de ganhar tração em 2016. A instituição prevê que o crescimento da segunda maior economia do mundo vai desacelerar para 7% em 2015 e 6,4% em 2016.
Para o Goldman Sachs o Brasil segue na contramão da economia mundial, que avança no ritmo de crescimento de 3,2% neste ano para 3,5% em 2016, enquanto o Brasil se retrai 3,2% neste ano. A queda do PIB no país irá custar cerca de 4 milhões de postos de trabalho até 2016, gerando impactos em 2017.
@muylaerte