O Brasil será o único país entre as 12 maiores economias e blocos econômicos do mundo a registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) ...
O Brasil será o único país entre as 12 maiores economias e blocos
econômicos do mundo a registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.
De acordo com os dados previstos no novo relatório "Global Economics
Analyst", produzido pelo Goldman Sachs, o país caminha na contramão da
economia mundial, o que comprova que a crise econômica do Brasil é fruto da
corrupção e má gestão do governo.
Todos os demais países relacionados devem apresentar crescimento em
2016. Até mesmo a Rússia - país que divide com o Brasil o posto de pior
desempenho do G-20 - deve voltar a registrar expansão no próximo ano. Ao
contrário do que alegam Lula e Dilma, a instituição garante que a casa da crise
no Brasil não é externa.
Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira, 19, em Londres, a
economia brasileira seguirá em recessão mesmo com a Olimpíada no Rio de
Janeiro, com queda na atividade econômica na ordem de 1,6%. Na tabela das
previsões do Goldman Sachs, o Brasil é o único com números negativos no próximo
ano. Todas as demais previsões mostram estimativas em azul.
Além da Rússia, que apresenta
sinais de recuperação da economia, outros grandes emergentes terão desempenho
muito superior ao esperado para o Brasil: Índia terá avanço de 7,8% e China, de
6,4%.
No grupo dos desenvolvidos, não há nenhum país com números
negativos. Os Estados Unidos devem crescer 2,2% em 2016, o Japão terá avanço de
1% e o conjunto da zona do euro, de 1,7%, prevê o Goldman Sachs. Entre os
europeus, o crescimento deverá ser liderado pelo Reino Unido (com 2,7%) seguido
pela Espanha (2,5%), Alemanha (1,8%), Itália (1,6%) e a França (1,4%).
Brasil na direção oposta à economia global
Mesmo com uma pequena desaceleração da economia da China, o banco
prevê que isso não impedirá a economia global de ganhar tração em 2016. A instituição
prevê que o crescimento da segunda maior economia do mundo vai desacelerar para
7% em 2015 e 6,4% em 2016.
Para o Goldman Sachs o Brasil segue na contramão da economia
mundial, que avança no ritmo de crescimento de 3,2% neste ano para 3,5% em 2016,
enquanto o Brasil se retrai 3,2% neste ano. A queda do PIB no país irá custar
cerca de 4 milhões de postos de trabalho até 2016, gerando impactos em 2017.
@muylaerte