O PT comprovou em várias áreas, sobretudo no que diz respeito à corrupção, o quanto o discurso do partido se difere da prática, após 13 a...
O PT comprovou em várias áreas, sobretudo no que diz respeito à
corrupção, o quanto o discurso do partido se difere da prática, após 13 anos no
poder. No caso da distribuição de riquezas, a demagogia dos integrantes do
partido não é diferente. Embora Dirceu, Lula e seus familiares tenham se
tornado milionários, a população não experimentou avanços na busca pela
igualdade. Na práxis (prática; ação concreta), o PT sequer chegou perto de diminuir
a desigualdade.
Karl Marx e Antonio Gramsci devem estar se revirando no túmulo por
terem concebido teorias que posteriormente serviria de argumentos para
socialista fajutos como a turma do PT. O conceito de práxis é muito anterior à
filosofia marxista e possui raízes no pensamento de Aristóteles. Tendo como referência as teses do filósofo
Feuerbach, Marx se debruçou sobre o conceito, convertendo-o no elemento central
do materialismo histórico.
Mas foi a partir do pensamento do filósofo marxista italiano
Antonio Gramsci que introduz um novo elemento na relação que entre a ação do
homem em sua atividade transformadora das condições ambientais: a luta de
classes.
Quem desmascara o PT é o economista e sociólogo Marcelo Medeiros, professor
de sociologia da Universidade de Brasília e pesquisador do IPEA (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado ao Governo Federal. Medeiros aborda
com maestria a trajetória dos índices de desigualdade no Brasil, especialmente
na última década.
Segundo Medeiros, a desigualdade excessiva é disfuncional para a
democracia. Dinheiro é poder. Se o dinheiro está muito concentrado, a
capacidade de influenciar a política é excessivamente concentrada, o que é ruim
para a democracia. Confira aqui sua entrevista ao Elpaís.
Para o professor, a solução passa ao largo das medidas do PT, que
sacrifica 99% da população com uma pesada carga tributária, ajustes de tarifas
e juros altos. Exatamente o contrário de tudo aquilo que pregaram ao longo de
35 anos de história.
O Brasil precisa de investimento na educação, em infraestrutura,
como também precisa de um bom controle dos gastos públicos. Para tudo isso, é
preciso de dinheiro. Tirar dos mais ricos é uma alternativa porque deve pagar
mais quem pode mais para o desenvolvimento do Brasil. É correto, é justo e é
eficiente que os mais ricos paguem mais pelo desenvolvimento do país. Tributar
os ricos não é uma forma de vingança, de tirar de quem conseguiu ganhar mais.
A política implantada pelo PT é tão equivocada que só há uma forma
de diminuir a desigualdade no país: provocando a falência dos mais ricos.
Acompanhe no quadro abaixo a evolução da distribuição de riquezas ao longo das
últimas quatro décadas.