O presidente da CPI do Carf, senador Ataídes de Oliveira, pediu aos demais senadores a revisão na convocação de Luís Cláudio, além da d...
O presidente da CPI do Carf, senador Ataídes de Oliveira, pediu aos
demais senadores a revisão na convocação de Luís Cláudio, além da dos
ex-ministros Erenice Guerra e Gilberto Carvalho.
"É claro que a compra de medidas provisórias deve ser tratada pela
CPI do Carf. Há interferência dos escritórios de José Ricardo e Alexandre Paes
Santos, pelo que a Operação Zelotes já apurou, e nós vamos, sim, ter que rever
a história dessas medidas provisórias", "Quero ouvir a ex-ministra
Erenice, o ex-ministro Gilberto Carvalho e o filho do Lula, Luís Claudio",
afirmou Ataídes de Oliveira.
O Ministério Público Federal (MPF) sustentou ser "muito
suspeito" que a empresa LFT, uma empresa de Marketing Esportivo, receba
valores "expressivos" de uma firma que mantém "contatos" com
o governo. A juíza Célia Regina Ody Bernardes destacou que o filho de Lula foi
o segundo maior beneficiário de pagamentos supostamente ilícitos realizados
pelo setor automotivo. O filho de Lula recebeu uma "comissão" pela
aprovação da Medida Provisória 471.
As investigações apuraram que a escritório repassou 2,4 milhões de reais
à empresa do filho de Lula. A empresa foi aberta por Luís Claudio em 2011, ano
em que a MP começou a vigorar. Até o momento, nem o ex-presidente Lula nem o instituto que leva seu nome se pronunciaram sobre o recebimento de propina por parte de seus dois filhos.
@muylaerte