Segundo Joaquim Levy, as pessoas tem que assumir suas responsabilidades e a população está preparada para pagar mais impostos O fato ...
Segundo Joaquim Levy, as pessoas tem que assumir suas responsabilidades e a população está preparada para pagar mais impostos
O fato do governo não
incluir a CPMF na proposta orçamentária enviada ao Congresso não significa que
Dilma e Levy desistiram do projeto de criar um novo imposto.
O recuo foi apenas uma
questão estratégica, tendo em vista o 7 de setembro, além da necessidade de
amarrar melhor o acordo com a base aliada do governo.
A iniciativa de deixar
explícito o déficit nas contas públicas fez parte da estratégia de pressionar o
congresso e o mercado para a aprovação de novos impostos.
Dilma se reuniu semana
passada com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o ex-patrão do ministro
da fazenda, Joaquim Levy. Mais imposto para o governo e para os bancos nunca é
demais.
Após o encontro, Dilma
declarou que não está fora de questão ainda uma possível volta da cobrança da
CPMF. O governo estuda inclusive um novo nome para o tributo, algo como Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS) e arrecadar até R$ 85 bilhões por ano.
Levy disse ontem na reunião do G20 que o plano para enfrentar o problema nas contas públicas está em fase de construção, e citou o possível novo imposto. "Pode ser imposto para fazer essa travessia. E depois se retiraria. Estamos no meio de uma discussão sobre isso", afirmou o ministro, que pretende usar o imposto para cobrir as "travessuras" de Dilma.
Levy disse ontem na reunião do G20 que o plano para enfrentar o problema nas contas públicas está em fase de construção, e citou o possível novo imposto. "Pode ser imposto para fazer essa travessia. E depois se retiraria. Estamos no meio de uma discussão sobre isso", afirmou o ministro, que pretende usar o imposto para cobrir as "travessuras" de Dilma.
Serão R$ 85 bilhões a menos no bolso do trabalhador e mais dinheiro à disposição do governo e dos bancos.
@muylaerte