Desde o fim da ditadura, as esquerdas no Brasil tentam se apropriar de uma conquista que cabe a todos os brasileiros: a volta da Democr...
Desde o fim da ditadura, as esquerdas no Brasil tentam se apropriar de
uma conquista que cabe a todos os brasileiros: a volta da Democracia. O
problema é que enquanto pessoas sérias debatiam o valor das liberdades
individuais, a liberdade de expressão e as questões envolvendo os direitos
humanos, boa parte da esquerda travava uma batalha diversa da maioria da população. Seus representantes não adotaram o diálogo democrático, mas sim a
luta armada. No lugar da democracia, pretendiam implantar o comunismo no
país.
O golpe militar de 64 tinha como objetivo impedir que o país caísse nas
mãos de comunistas da esquerda armada. O mundo vivia o auge da guerra fria, um conflito de
ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as
duas nações mais poderosas do planeta, os Estados Unidos e a extinta União
Soviética, e suas zonas de influência.
Na visão clássica, a Guerra Fria costuma ser definida como a disputa dos
países que apoiavam as Liberdades civis, como a liberdade de opinião e de
expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países
ocidentais e do outro lado a doutrina comunista, que pregava o domínio absoluto
do Estado sobre a propriedade, o cidadão e sua vontade, defendida pela União
Soviética, China e outros países onde o comunismo vigorava.
Os comunistas acalentavam o sonho da revolução popular e da tomada do
poder pelas classes humildes e oprimidas do Brasil. Segundo alguns dos
comunistas, depois da Revolução Russa e da Revolução Chinesa, o Brasil estava
destinado a ser o palco da terceira grande revolução socialista do século.
O golpe militar contou com o apoio da sociedade, dos empresários e das
forças conservadoras. A intervenção militar teve como propósito impedir que os
revolucionários chegassem ao poder, fosse através da anuência do então
presidente João Goulart ou a partir do fortalecimento dos grupos
revolucionários.
As atividades de guerrilha armada urbana e rural contavam com
financiamento externo e agiam alegadamente com vista a derrubar a ditadura
militar e restabelecer o governo democraticamente eleito de João Goulart.
Apesar das “boas intenções”, não é possível assegurar que rumo seria dado ao
país com a ascensão destes grupos financeiramente e ideologicamente dominados
por países comunistas.
O PT se originou a partir destes grupos ultrarradicais que eram financiados
por países comunistas. Muitos de seus integrantes receberam treinamentos em
países como Cuba, China e na extinta União Soviética. Fizeram parte de
guerrilhas e participaram de ataques terroristas contra o Estado, como ataques
à bomba, assaltos e assassinatos.
A chegada do PT ao poder significa uma vitória, ainda que mascarada, dos
guerrilheiros que tentaram implantar o comunismo no Brasil.
Mesmo sob a égide de um regime democrático, o apreço pelo comunismo é um
traço que permanece bastante forte no partido ainda nos dias de hoje. Desde os
métodos de propaganda, as táticas como o
aparelhamento do Estado e de estatais, o financiamento de movimentos sociais,
comunidades campesinas e grupos radicais e finalmente, a tradicional corrupção
comunista.
Os governos do PT ainda conduzem as relações internacionais do país sob
o ponto de vista ideológico como uma forma de saldar dívidas com países
comunistas como Cuba, Venezuela e China.
Continua...
@muylaerte