Contrariando a lógica, a presidente Dilma Rousseff insiste em provocar seus opositores com mensagens de provocação, apesar de seus alto...
Contrariando a lógica, a presidente Dilma Rousseff insiste em provocar seus opositores com mensagens de provocação, apesar de seus altos índices de rejeição popular.
Reiteradas vezes, Dilma já se mostrou disposta a forçar os limites democráticos, causando ainda mais constrangimentos e até mesmo a estimulando conflitos na tentativa de impor sua permanência no poder. Sua disposição em desafiar a vontade popular e contrariar os interesses do país fica bastante evidente em algumas de suas declarações.
A última delas ocorreu durante discurso no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para uma plateia formada por trabalhadoras rurais que participavam da cerimônia de encerramento da 5ª Marcha das Margaridas, quando prometeu que "não permitirá retrocessos na democracia", enquanto os organizadores do evento estimulavam a platéia a repetir o coro “Não vai ter golpe”.
Ao discursar, a presidente se gabou de sua determinação em desafiar a vontade popular ao citar o trecho de uma música do compositor Lenine: "Envergo mas não quebro", afirmou Dilma.
Na ocasião, Dilma não demonstrou o menor constrangimento quando prometeu implantar uma série de medidas antigas, previstas desde 2007, quando foi realizado o 1º Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta.
Irascível, ao invés de ouvir e dialogar com a sociedade, Dilma se apega desesperadamente as minorias radicais apoiadas por seu partido com o único objetivo de produzir peças de propaganda. Ao classificar como golpistas aqueles que enxergam com mais clareza as contradições de seu mandato, estimula o ódio contra a maioria dos brasileiros.
Na semana passada, durante a entrega de 747 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Boa Vista, Dilma desafiou a vontade popular ao se gabar: "Então, sou uma pessoa que aguenta pressão, que aguenta ameaça" "Ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu", assegurou Dilma, ainda que sem muita convicção.
@muylaerte