Durante um encontro que teve com governadores, a presidente Dilma Rousseff lembrou aos presentes que o mandato era o seu maior patrimôni...
Durante um
encontro que teve com governadores, a presidente Dilma Rousseff lembrou aos
presentes que o mandato era o seu maior patrimônio e que ele foi conquistado
nas urnas nas últimas eleições. No entanto, durante sua fala aos governadores,
Dilma se "esqueceu" de mencionar que havia publicado no mesmo dia o
decreto presidencial, em edição extra do "Diário Oficial da União",
detalhando um corte adicional de recursos no orçamento deste ano, no valor
total de R$ 8,6 bilhões.
O que ameaça o
mandato de Dilma é a insatisfação popular, onde 93% dos brasileiros não aprovam
as contradições e mentiras da presidente eleita. Durante a campanha, Dilma
havia prometido ampliar os investimentos em áreas como a saúde e a educação.
No lugar de
tentar se retratar com os governadores, Dilma deveria explicar ao povo o motivo
de ter mentido tanto para se eleger, quando já sabia que teria que efetuar os
cortes, ao invés dos investimentos prometidos.
O governo já
havia anunciado um corte de R$ 70 bilhões do orçamento para este ano, do quais,
de acordo com o Tesouro Nacional, o Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), que já tinha sofrido bloqueio de R$ 25,7 bilhões em maio deste ano, além
do corte na educação de R$ 9 bilhões.
Nem mesmo
áreas sensíveis foram poupadas. O Ministério da Saúde, por exemplo, sofreu um
bloqueio extra de recursos da ordem de R$ 1,7 bilhão em seus gastos;
Além do corte
anterior, o Ministério da Educação teve agora mais um corte adicional de
R$ 1,16 bilhão, informou o Ministério da Fazenda. No PAC, foram cortados mais
R$ 2 bilhões. O corte de R$ 8,6, bilhões publicado ontem no decreto
presidencial, eleva para quase R$ 80 bilhões os cortes em infraestrutura,
educação, saúde, ciências e outras áreas sensíveis.
Enquanto
sacrifica a população, Dilma agrada os banqueiros. O aumento nos juros
anunciados na véspera do encontro com os governadores irá acarretar em aumento
na dívida pública e maior endividamento das famílias.
@muylaerte