O Conselho da Petrobras acaba de aprovar a venda de ao menos 25 por cento da BR Distribuidora, unidade de distribuição combustíveis da e...
O Conselho da Petrobras acaba de aprovar a venda de ao menos 25 por
cento da BR Distribuidora, unidade de distribuição combustíveis da estatal,
segundo ata de reunião publicada na noite de segunda-feira.
O Síntese News já havia publicado que a o governo pretendia vender
inicialmente um quarto da divisão, que controla a maior rede de postos de
combustíveis do país. Entre as opções está a busca de um sócio estratégico
(chinês, americano, etc.) e a abertura de
capital, tornando a BR uma empresa listada no Mercado. A venda é esperada para
a partir do final do ano.
Agora ficou decidido: De joelhos após tantos desvios do PT, a
Petrobras se vê obrigada a vender 15,1 bilhões de dólares em ativos até o final
de 2016 para ajudar a reduzir o montante de 132 bilhões de dólares de dívida, a
maior de qualquer petroleira. A BR Distribuidora recentemente foi avaliada em
cerca de 10 bilhões de dólares por analistas da UBS Securities.
Este valor já está bem abaixo do valor da distribuidora, que possui
valor estratégico incalculável, independente da situação econômica do país.
Estamos falando de cerca de 7.500 postos de serviços, constituindo a maior e
única rede de postos presente em todo o território nacional. Além de mais de 10
mil grandes clientes entre indústrias, termoelétricas, companhias de aviação e
frota de veículos leves e pesados.
O Conselho aprovou em 8 de agosto o plano para buscar aprovação da
CVM para a venda, que pode ser ampliada para além de 25 por cento com a venda
de lote suplementar e lote adicional, segundo a ata.
O presidente do Conselho, Murilo Ferreira, e o conselheiro que
representa os funcionários da Petrobras, Deyvid Bacelar, votaram contra.
Ferreira foi contra a venda alegando que decisões adicionais
precisam ser tomadas, incluindo a contratação de profissionais com experiência
em vendas no varejo e a aprovação de um plano de negócios para a BR
Distribuidora, antes que qualquer venda possa ser formatada, segundo a ata.
Bacelar se opôs à proposta dizendo que as condições de mercado não
são propícias para uma venda e que a BR Distribuidora pode dar retornos
melhores à Petrobras se o Conselho melhorar a governança ou buscar parcerias em
vez de abrir o capital da empresa.
O problema é o risco de entregar o patrimônio do povo brasileiro à
preço de banana para o capital especulativo. Diante do cenário atual, o valor
da companhia deve ficar bem abaixo do valor real.
A destruição da maior empresa nacional é uma realidade imposta pelo
Lula, Dilma e o Partido dos Trabalhadores. Foram eles que colocaram os quatro diretores (presos pela Operação
Lava Jato) para roubar bilhões da empresa para financiar as campanhas do
partido.
@muylaerte