O PT sofre mais uma derrota. Apenas 24 horas após ter informado que apresentou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para tirar o ma...
O PT sofre mais uma derrota. Apenas 24 horas após ter informado que apresentou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para tirar o mandato da senadora Marta Suplicy (SP) por desfiliação partidária sem justa causa, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (27) que a fidelidade partidária não vale para políticos eleitos por meio do sistema majoritário, como governadores, senadores, prefeitos e o presidente de República
O objetivo do PT era tentar transferir o cargo de Marta para seu segundo suplente, Paulo Frateschi (PT). O primeiro suplente é Antonio Carlos Rodrigues, filiado ao PR, é atualmente ministro dos Transportes.
A ex-prefeita de São Paulo deixou o PT no mês passado com críticas ao envolvimento do partido em escândalos de corrupção e alegando ter sido "isolada e estigmatizada" pela direção.
Por unanimidade, os ministros do STF entenderam que somente deputados e vereadores, eleitos pelo sistema proporcional, devem perder os mandatos se mudarem de partido sem justa causa.
A ação apresentada pelo PT na terça-feira (26) já nasceu morta. A decisão unânime dos ministros do STF favorecem a senadora Marta Suplicy, que se desfiliou do partido sob a alegação de desvio do programa partidário e discriminação pessoal. Uma vez que a decisão do Supremo seja aplicada, a senadora poderá continuar no cargo sem se preocupar com as chantagens de seus ex-companheiros.
@muylaerte