Dois blogueiros petistas se tornaram alvo do juiz federal Sergio Moro, que solicitou ao MPF que “tome as providências necessárias para pr...
Dois blogueiros petistas se tornaram alvo do juiz federal Sergio Moro, que solicitou ao MPF que “tome as providências necessárias para processar criminalmente os responsáveis pelas matérias e as demais pessoas eventualmente envolvidas em sua produção”.
Moro apresentou ao Ministério Público Federal uma representação contra os blogueiros petistas Fabiano Portilho, do Portal I9, e Miguel Baia Bargas, do Limpinho & Cheiroso, por crimes contra a honra de servidor público em exercício da função, no caso o próprio Moro.
Um oficial de justiça entregou a Bargas intimação do MPF assinada pela procuradora da República Heloisa Maria Fontes Barreto, para que ele preste esclarecimentos no procedimento penal instaurado pela suposta prática do crime.
O blogueiro petista Miguel Baia Bargas é citado na representação de Moro por ter reproduzido em seu blog “matérias mentirosas” do blog de Portilho, onde informa que “Moro trabalhou para advogado do PSDB que desviou R$ 500 milhões” – dando-lhe um título “ainda mais categórico” que o envolve diretamente em “desvios de recursos públicos”: “Paraná: Quando Moro trabalhou para o PSDB, ajudou a desviar R$ 500 milhões da Prefeitura de Maringá”.
O blogueiro petista Fabiano Portilho já havia atacado o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes quando surgiu a investigação aberta pelo MPF sobre o suposto tráfico de influência de Lula em favor da empreiteira Odebrecht.
Moro foi além com a representação, desmentindo ainda outras duas matérias de Portillo: “Esposa de juiz da Lava Jato fez parte da Máfia das Falências no Paraná” e “Esposa de juiz da Lava Jato é assessora jurídica de vice de Beto Richa, do PSDB” – esta última, reproduzida em vários blogs sujos do PT.
“O objetivo de algumas delas é ‘revelar’ inexistente vínculo do ora Requerente com partidos políticos de oposição, sugerindo que os processos da assim denominada Operação Lavajato seriam movidos por propósitos político-partidários, ou seja, que este julgador, ligado a partidos, estaria cometendo o crime de prevaricação”, escreveu Moro.
“O objetivo de outras delas é ‘revelar’ que pessoas ligadas ao ora Requerente seriam criminosos, como o advogado com o qual o ora Requerente trabalhou antes de ingressar na magistratura, ou mesmo a esposa do Requerente. Em ambos os casos, as notícias são absolutamente falsas, sem qualquer base na realidade”, completou o juiz.
Moro não pediu a censura ou interdição das matérias, “por ser contra, por princípio, essa providência”, mas solicitou ao MPF que “tome as providências necessárias para processar criminalmente os responsáveis pelas matérias e as demais pessoas eventualmente envolvidas em sua produção”.
Agora é ver como estes covardes se comportam diante da justiça. Que esta iniciativa sirva de alerta para outros blogs da esgotosfera financiados pelo PT.
@muylaerte